O presidente do PT, José Dirceu, pediu neste domingo, 22 de setembro, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) direito de resposta no programa de José Serra (PSDB). De acordo com o parlamentar, na propaganda eleitoral deste sábado, a coligação Grande Aliança, que apóia Serra, voltou a repetir imagens, já proibidas pelo TSE, sugerindo que Dirceu foi o responsável pelas agressões físicas sofridas pelo ex-governador Mário Covas (PSDB/SP), durante greve dos professores estaduais.

O deputado afirma que o contéudo da mensagem é o mesmo exibido no último dia 17 – proibido pelo Tribunal. Segundo Dirceu, apenas a forma de apresentação foi modificada. A coligação Grande Aliança ainda acrescentou à propaganda o depoimento da filha Covas, Renata, que fala do passado de seu pai e da doença sofrida por ele. O advogado do partido diz que o programa é todo elaborado para atingir José Dirceu, candidato à reeleição, o PT e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado pediu ao Tribunal quatro minutos e cinquenta segundos de direito de resposta, pelo tempo total usado para divulgar a ofensa e a suspensão da propaganda impugnada. O processo será analisado pelo ministro substituto Caputo Bastos.

Neste domingo, Lula também ingressou com representação no TSE pedindo concessão de liminar para exercer o direito de resposta no programa de Serra. Segundo o petista, no programa deste sábado, o candidato tucano acusou ele e o PT de serem verdadeiros "lobos em pele de cordeiro". O partido também alega, que o tucano usou manchetes de jornais e revistas como se fossem documentos para dar veracidade às acusações que tem feito. Em uma delas, a coligação de Serra diz que o "PT tem se apresentado de uma maneira bem diferente do que ele sempre foi, agora ele é paz e amor. O Lula que você vê na TV, não é o Lula do PT.

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