Os jogadores do Avaí e do Coritiba poderiam perfeitamente ficar em casa neste sábado, dia 25, mas terão de cumprir tabela e disputar a rodada final da Série B, às 16h, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense. A partida tem transmissão da rádio CBN/Diário e o clicRBS acompanha o jogo no Minuto a Minuto.

Ambas as equipes não têm mais pretensões na competição. Enquando os avaianos figuram na 13ª posição, livres do rebaixamento, os paranaenses estão em sexto lugar e não têm mais como conseguir o acesso à Primeira Divisão.

Comandado interinamente por Joceli dos Santos, o time azurra está escalado desde quinta-feira. A equipe entra em campo no esquema 3-5-2, com o trio de zaga composto por Rogério Prateat, Fernando e Nailton. No gol, aparece Eduardo Martini, e nas laterais Edílson e Emanuel. No meio-campo estão Ademir Sopa, Alê e Pedro Ayub. Samuel e Igor formarão a dupla de ataque.

O lateral Edílson retorna à equipe azurra depois de um ano conturbado. Teve problemas com os três técnicos do Leão na Série B. Primeiro, respingaram nele as declarações do então técnico Vagner Benazzi de que alguns jogadores "não estavam se cuidando". Depois, foi afastado do grupo comandado por Dorival Júnior por causa de uma confusão em uma boate de Florianópolis.

Reintegrado pelo técnico Edson Gaúcho, o lateral levou uma bronca em um treinamento na Ressacada – treinador alegou "falta de vontade" – e Edílson ficou de fora do último jogo do Leão na Ressacada, a derrota por 2 a 1 diante do CRB.

Na quarta, o jogador sentiu uma lesão, mas no dia seguinte treinou normalmente e ganhou nova oportunidade:

– Agora eu estou pronto para jogar, mesmo que estiver com alguma dorzinha, a minha vontade é a de terminar o ano jogando. O clima pode ser de fim de festa para eles, mas para nós não. Queremos terminar o campeonato com dignidade e honrar a camiseta do Avaí.

No Coxa, o clima é de tensão. A torcida está revoltada com a permanência da equipe na Série B e não tem poupado críticas ao time e à diretoria. O técnico Paulo Bonamigo até cogitou mandar a campo uma equipe formada por jogadores reservas e das categorias de base, mas os dirigentes exigiram a escalação dos titulares para dividir a responsabilidade pelo fracasso.