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A pressão contra o sindicalista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS), investigado pelo Ministério Público Federal, recebeu nesta segunda-feira, dia 28 de julho, um reforço inesperado: o do presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire (PE).
Praticamente excluído do comando da campanha de Ciro, Freire afirmou que a sociedade cobra esclarecimentos de Paulinho sobre seu suposto envolvimento em irregularidades que teriam sido cometidas quando ainda presidia a central de trabalhadores Força Sindical.
Segundo Freire, o PPS apóia o candidato a vice da Frente Trabalhista, mas quer que as denúncias sejam esclarecidas.
– Todo mundo está pedindo, a sociedade está pedindo – afirmou.
Paulinho é suspeito de envolvimento na compra superfaturada de uma fazenda em Piraju (SP), com recursos federais, e de manter um sítio em nome de um laranja por três anos. Ao contrário do que defende para o presidente nacional do PTB e coordenador da campanha de Ciro, deputado José Carlos Martinez (PR), o senador acha que Paulinho não deve se desligar da chapa para responder às denúncias.
– No caso de Paulinho nós vamos ter de assumir isso, sem ele sair, porque é o candidato a vice. Ele vai ter que esclarecer como candidato. É diferente do caso do Martinez, que pode se afastar sem nenhum risco (para a campanha) – disse Freire.
No início da década de 90, Martinez tomou um empréstimo de US$ 1,6 milhão com Paulo César Farias, tesoureiro em 1989 da campanha do ex-presidente Fernando Collor. O empréstimo não foi totalmente pago e não consta do inventário de PC, morto em junho de 1996.
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