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A presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, Iara Cardoso, afirmou na tarde desta segunda-feira, 15 de julho, que depois da divulgação de denúncias sobre pagamentos de propina na Casa em 2000, vereaores começaram a receber informações diárias sobre ameaças de morte, além das ameaças sobre depredação do prédio. Iara solicitou o apoio da Brigada Militar (BM) e reforçou a segurança particular do local na noite desta segunda, quando uma serão apresentadas fitas sobre as denúncias durante audiência pública. Vinte pms estarão no local. A sessão está marcada para as 19h e Iara teme tumultos.
O objetivo da audiência é pedir a cassação do mandato dos veradores denunciados na semana passada, quando apareceram em fitas de vídeo recebendo dinheiro de um assessor do ex-presidente da Câmara. Outro objetivo da audiência é a tentativa de impugnação da eleição municipal de 2001 e a instalação de uma CPI. Outra CPI já investiga desde maio denúncias sobre a câmara leopoldense apresentadas em fitas de áudio pela bancada do PT.
No final da manhã desta segunda-feira, o prefeito de São Leopoldo, Waldir Schmidt (PMDB), confirmou a saída de quatro funcionários do primeiro escalão do município, acusados de envolvimento em um esquema de propina na Câmara Municipal. O secretário da Educação, Fernando Henning, o diretor do Departamento de Obras e Viação da Cohab Feitoria, Angelo Magro, o diretor administrativo do Hospital Centenário, Fernando Fusquini, e o diretor da Unidade Básica de Atendimento (Ubam) Feitoria, João Palharini, pediram exoneração dos cargos.
Os quatro são ex-vereadores e estão entre os 12 acusados de receber propina no segundo semestre do ano de 2000 para aprovar a reeleição do então presidente da Câmara, Joni Homem (PFL). Os diretores e secretários aparecem numa gravação recebendo dinheiro do ex-assessor da presidência da Câmara Mário D'Ávila.
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