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O ministro indicado para a Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, cancelou a entrevista que daria na tarde desta terça-feira, 9 de julho, no Ministério da Justiça. De acordo com a assessoria de imprensa de Paulo de Tarso, que até hoje ocupava o cargo de secretário de Direito Econômico, ele só irá falar após a posse, marcada para a manhã desta quarta. A nomeação do novo ministro da Justiça irá ser publicada também nesta quinta no Diário Oficial da União.
Tarso foi indicado depois do pedido de demissão de Miguel Reale Júnior, ocorrido na noite desta segunda. Nesta terça pela manhã, os secretários nacionais Cláudio Tucci, da Segurança Pública, e João Benedicto de Azevedo Marques, da Justiça, além do presidente do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Benedito Chiaradia, também decidiram abandonar seus cargos. Antes deles, o diretor-geral da Polícia Federal, Itanor Carneiro, já havia anunciado seu afastamento.
Reale pediu afastamento do ministério depois que o governo federal desautorizou a proposta de intervenção no Espírito Santo. Todos os demissionários são ligados ao Ministério da Justiça. O chefe de gabinete do Reale Júnior, José Oswaldo, também pediu demissão. Na manhã desta terça-feira, o ex-ministro critcou a decisão de FH, que foi tomada junto com o procurador-geral da República. Reale Júnior disse que se sentiu desautorizado pelo presidente pelo fato de não ter recebido sequer aviso sobre a decisão. E acrescentou que, depois do episódio, se permanecesse no cargo, seria um ministro "meia-boca".
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