| 14/06/2006 11h04min
O nível de emprego na indústria do Rio Grande do Sul teve variação de -9,3% em abril em relação a março de 2006. O Estado, juntamente com a região Nordeste, teve a maior influência negativa no resultado nacional, que cresceu 0,5%, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O Rio Grande do Sul sofreu o impacto dos decréscimos observados em 13 setores, sobretudo em calçados e artigos de couro (-18,4%). No indicador acumulado para os quatro primeiros meses do ano, o emprego industrial teve queda de 9,5% no Rio Grande do Sul.
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria gaúcha em abril, na comparação com o mesmo mês de 2005, teve variação de -6,6% – o mais baixo entre as regiões pesquisadas pelo IBGE. Doze dos 18 ramos reduziram o número de horas pagas, entre os quais sobressaíram calçados e artigos de couro (-8,4%), outros produtos da indústria da transformação (-14,9%) e máquinas e equipamentos (-8,9%). No acumulado no período janeiro-abril, o Estado registrou queda de 8,2%.
Em abril de 2006, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, no confronto com abril de 2005, assinalou baixa de 6,6% no Estado, principalmente devido aos resultados de calçados e artigos de couro (-21,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-19,7%).
O Rio Grande do Sul também teve um dos maiores impactos negativos no valor real da folha de pagamentos acumulado entre janeiro e abril, ao ter variação de -8,8%, ao lado do Paraná (-6,1%).
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