| 15/05/2006 12h56min
O emprego industrial do Rio Grande do Sul caiu 9,0% no mês de março, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o mais baixo entre as 14 regiões pesquisadas pelo instituto. A Região Nordeste (-3,0%) e o Paraná (-3,4%) também tiveram resultados negativos e influenciaram o índice nacional, que foi de 0,9%.
Na indústria gaúcha, entre os 12 ramos que reduziram o número de pessoas ocupadas, calçados e artigos de couro (-21,2%) exerceu a influência mais importante no índice geral.
No indicador acumulado no ano, a perda de dinamismo também foi significativa na indústria gaúcha (-9,2%). Em nível nacional, as principais contribuições negativas vieram de calçados e artigos de couro (-14,0%) e máquinas e equipamentos (-8,4%).
Em relação ao número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em março, na série com ajuste sazonal, o Rio Grande do Sul apresentou o maior impacto no indicador nacional, com variação negativa de 8,1%, seguido da Região Nordeste (-3,8%) e Paraná (-5,3%). Nestes Estados, observou-se predomínio de atividades que assinalaram taxas negativas, cabendo as principais pressões a calçados e artigos de couro (-13,5%), na indústria gaúcha, alimentos e bebidas (-9,0%), na região Nordeste, e madeira (-32,1%), na indústria paranaense.
O indicador de horas pagas acumulado no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado, recuou 8,3% no Rio Grande do Sul, em função da redução observada em calçados e artigos de couro (-14,3%).
Já a folha de pagamento de março, na comparação com o mesmo mês de 2005, obteve queda de 10,2% no Rio Grande do Sul. O resultado foi a contribuição de maior impacto negativo na formação da média global, ainda bastante influenciada pelo setor de calçados e artigos de couro (-26,7%).
Entre as indústrias que mais desaceleraram a produção, na passagem do período outubro-dezembro para o primeiro trimestre deste ano, ficaram as da Bahia (de 3,9% para -3,6%), Rio Grande do Sul (de -3,4% para -9,7%), Paraná (de -2,6% para -6,6%) e Santa Catarina (de 2,9% para -0,8%).
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