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O cúpula governista do PMDB conseguiu neste sábado, durante a Convenção Nacional do Partido, homologar a aliança com o PSDB. O partido conseguiu a maioria dos votos necessários para oficializar a união com os tucanos. Foram 433 votos a favor da coligação com o presidenciável José Serra (PSDB-SP) e 218 votos a favor da candidatura do senador Roberto Requião (PMDB-PR). Os demais votos foram brancos e nulos. Os governistas ganharam com uma vantagem de aproximadamente 65%.
Serra teve sua candidatura lançada oficialmente também neste sábado, na convenção do PSDB. A deputada federal Rita Camata (PMDB) – indicada pelos peemedebistas para ocupar a vaga de vice na chapa – também foi aprovada pelos tucanos.
O encontro do PMDB foi marcado por muitas turbulências. Militantes do partido contrários a aliança com Serra invadiram o Senado – onde ocorreu o encontro – e a reunião chegou a ser interrompida. Durante seu discurso, a deputada Rita Camata foi vaiada e houve troca de acusações entre integrantes de alas adversárias do partido.
Apesar da vitória, a validade do encontro ainda deve passar pela Justiça. Isso porque o senador Robero Requião, que lançou pré-candidatura nesta semana, informou que vai entrar na Justiça pedindo a anulação da convenção.
Na manhã deste sábado, o Trbunal Superior Eleitoral caçou a liminar que anulava a convenção e que havia sido aceita durante a madrugada. A ação foi impetrada por Requião na noite de sexta-feira. O senador, juntamente com oposicionistas que o apóiam, havia protestado contra a decisão do partido de incluir sua pré-candidatura na votação somente se a união com o PSDB fosse reprovada. No entanto, a Executiva do PMDB decidiu na manhã deste sábado incluir na cédula de votação a pergunta sobre a candidatura de Requião.
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