| 14/06/2002 17h46min
A Executiva Nacional do PMDB decidiu na tarde desta sexta-feira, dia 14 de junho, aceitar a pré-candidatura do senador Roberto Requião à Presidência da República. No entanto, os convencionistas que comparecerem ao encontro do partido – que ocorre neste sábado, dia 15 – terão de votar, antes, se aceitam ou não a aliança com o PSDB. A candidatura de Requião só será apresentada caso a coligação com os tucanos não seja aprovada.
Como os governistas acreditam que a coligação com PSDB será aprovada pela grande maioria, a sondagem sobre a candidatura de Requião nem será feita. Para o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não há dúvidas de que a coligação com o PSDB será aprovada. Ele calcula que cerca de 63% dos convencionais vão votar a favor da união da aliança com o candidato do PSDB à Presidência, senador José Serra, que, dessa forma, terá como vice a deputada peemdebista Rita Camata.
Requião não gostou da decisão do PMDB e anunciou que vai impugnar judicialmente a convenção do PMDB. O senador disse que a Executiva Nacional do partido está desrespeitando a decisão da última convenção, quando ficou decidido que o PMDB apresentaria candidatura própria à Presidência da República. Ele acusou a executiva e a ala governista do partido de terem medo de disputar com ele a indicação para presidente com ele.
Roberto Requião oficializou sua pré-candidatua na quarta-feira, dia 12. O senador paranaense e os colegas de partido que o apóiam, como os senadores José Sarney (MA) e Pedro Simon (RS), discordam da proposta de coligação PMDB/PSDB, que teria a deputada Rita Camata (PMDB-ES) como vice na chapa de Serra.
A candidatura de Requião só será apresentada caso aliança com PSDB não seja aprovada
Foto:
José Cruz
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Agência Senado
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