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O PPS optou pela cautela em resposta à suspensão, pelo PDT, das negociações da Frente Trabalhista no Estado. Termina nesta terça-feira, dia 30, o prazo dado pelo partido para confirmação da aliança com PDT e PTB. Diferentemente do que havia sido sugerido pelos líderes do PPS, o ex-governador Antônio Britto (foto) não assumirá a condição de candidato ao Palácio Piratini entre esta terça e quarta-feira.
Na quarta-feira, dia 1º de maio, será aberta a reunião do diretório estadual do PPS, que deverá definir a nova fase da campanha eleitoral do partido. O encontro terá a presença de Britto, que se isolou desde sábado em sua casa em Canela, de onde supervisiona as negociações. Com exceção do deputado Bernardo de Souza, que descarta a aproximação com o PFL por razões ideológicas, os integrantes da cúpula do PPS sonham com uma coligação a mais ampla possível de oposição ao PT.
– Os nomes que têm maior possibilidade de compor a chapa majoritária são do PFL – afirmou o deputado Cézar Busatto (PPS).
Depois de participar de uma reunião convocada pelo PDT na sexta-feira, na qual se decidiu a retirada de todos os vetos a candidaturas, o PPS foi surpreendido pelo cancelamento de um segundo encontro, marcado para esta segunda-feira, dia 29. A reunião, que ocorreria na sede estadual do PDT, foi suspensa pelo presidente estadual da sigla, deputado estadual Vieira da Cunha, em telefonema no final da noite de domingo ao presidente do PPS gaúcho, deputado federal Nelson Proença.
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