A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Argentina tem apresentado avanços, afirmou o diretor-gerente da instituição, Horst Köhler. Ele conversou por telefone com o chefe da missão do FMI para o país vizinho, Anoop Singh, que lhe teria dito que “houve progressos” nas negociações do Fundo com o governo argentino.

Em declarações à imprensa, em Washington, Köhler também reafirmou que o o organismo internacional “quer ajudar a Argentina”. Segundo ele, “o FMI não está pedindo o impossível”. Acrescentou, porém, que “é fundamental que o governo federal, o Congresso e os governos provinciais estejam de acordo em torno de um programa de reforma econômica que devolva a confiança”.

Um grupo de 20 economistas argentinos, na maioria ligados à Universidade de Buenos Aires, no entanto, recomendaram ao governo argentino rechaçar um acordo com a instituição. Eles advertiram que o Fundo conduzirá o país “a um beco sem saída” e qualificaram de perversas as recomendações do FMI, baseadas em contínuos ajustes fiscais e redução dos gastos públicos.