| 09/11/2005 10h29min
A produção industrial brasileira caiu 2% de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro do ano passado, houve crescimento de 0,2%, o menor percentual desde setembro de 2003.
De janeiro a setembro, a indústria já cresceu 3,8%. O mercado financeiro espera um crescimento de 4,17% da produção da indústria este ano, segundo pesquisa do Banco Central com economistas de cerca de cem instituições.
Ainida de acordo com o IBGE, a taxa do acumulado em 12 meses mostrou desaceleração em relação a agosto: caiu de 5,1% para 4,4%. Na comparação do terceiro trimestre de 2005 com o terceiro trimestre de 2004, a pesquisa mostra que houve avanço de 1,5%, uma taxa 0,7% que a verificada na comparação do trimestre anterior.
A queda no ritmo de produção, entre agosto e setembro, atingiu 15 dos 23 ramos pesquisados pelo IBGE e três das quatro categorias de uso. Os principais impactos negativos, estão os ramos de fumo (-37,7%), máquinas e equipamentos (-6,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,8%) e veículos automotores (-2,4%). Entre os ramos industriais com crescimento, outros produtos químicos (1,9%), metalurgia básica (1,4%) e celulose e papel (1,8%) foram as influências positivas mais relevantes.
Já segundo as categorias de uso, apenas o segmento de bens de capital ampliou a produção nesse período (1,1%), após crescimento expressivo de 3,4% na passagem de julho para agosto. Nas demais categorias as taxas foram negativas: -0,4% para bens intermediários, -8,9% para bens de consumo duráveis e -3,4% para bens de consumo semiduráveis e não duráveis. Com a terceira queda consecutiva, bens de consumo duráveis acumula taxa -17,0% entre junho e setembro.
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