| 13/09/2005 11h
A indústria de Santa Catarina teve o segundo pior desempenho no país em julho, segundo pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Recuou 7,5% frente a igual mês do ano passado, a primeira taxa negativa nesse tipo de confronto desde fevereiro de 2004.
A produção industrial catarinense continua apresentando resultados positivos, ainda que menos intensos, nos acumulados no ano (4,2%) e nos últimos 12 meses (8%). O recuo na taxa mensal resulta de decréscimos da maioria (oito) das 11 atividades industriais investigadas.
O desempenho de máquinas e equipamentos (-27,8%), pressionado principalmente pela menor fabricação de compressores e freezers, responde pelo maior impacto negativo na média geral.
Vale também destacar as contribuições negativas de vestuário (-18,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,6%), por conta da redução em conjuntos de malha de uso masculino e motores elétricos respectivamente. Celulose e papel (11,1%) e veículos automotores (11,0%) foram os dois principais índices positivos.
Nesses setores, os produtos de maior destaque foram sacos e bolsas de papel e carrocerias para caminhões e ônibus respectivamente. A produção acumulada em janeiro-julho (4,2%) teve resultados positivos em oito atividades.
As expansões que mais pressionaram a taxa global ocorreram em veículos automotores (68,4%) e alimentos (5,3%). Nessas atividades, destacaram-se, respectivamente, os itens carrocerias para caminhões e ônibus e carnes de suínos congeladas.
Novamente, máquinas e equipamentos (-6,9%) exerceu o principal impacto negativo no índice geral, influenciado pela queda na produção de refrigeradores e congeladores.
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