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 | 15/03/2005 13h40min

Secretário do Paraná diz que Lei da Biossegurança tem pontos positivos e negativos

Nizan Pereira acredita que liberação dos transgênicos tornará produtores dependentes

O secretário especial para Assuntos Estratégicos do Paraná, Nizan Pereira, afirmou nesta segunda, dia 14, que na sua condição de médico patologista e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vê vantagens na Lei de Biossegurança aprovada pela Câmara Federal.

– Se analisarmos a lei sob o aspecto da possibilidade de pesquisas sobre as células-tronco, os benefícios são inegáveis. O uso terapêutico do cultivo de células embrionárias traz um benefício universal. A comunidade científica ganha um patrimônio porque a aplicação das pesquisas sobre células-tronco não dependerá de patentes para terapias de difícil cura como as que envolvem o diabetes, infarto e restituição de células – afirmou.

Diferente dessa questão, alertou, o que não pode ser aceito na Lei de Biosseguraça é a aprovação das questões relacionadas à liberação do plantio e comercialização dos produtos transgênicos.

– A transgenia só fortalece nossa escravidão tecnológica porque sua aplicação depende de uma patente e do pagamento de royaties.

A palestra de Nizan Pereira foi feita para estudantes da área da saúde da UFPR. O secretário, médico e professor defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sancione os itens relacionados com os trangênicos na Lei de Biossegurança, reforçando apelo já feito ao presidente pelo governador Roberto Requião. 

As informações são do governo do Paraná.

 
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