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 | 06/07/2003 16h24min

Equipe de especialistas do exército dos EUA segue para Libéria

Presidente Charles Taylor decidiu aceitar asilo político oferecido pela Nigéria

Uma equipe de especialistas do Exército dos Estados Unidos (EUA) foi enviada para a Libéria neste domingo, dia 6, enquanto o presidente Charles Taylor, que vinha sofrendo pressão dos norte-americanos para renunciar, decidiu aceitar asilo político oferecido pela Nigéria.

A equipe dos EUA é uma provável precursora de um envio bem maior por Washington para um país fundado por escravos norte-americanos libertos há mais de 150 anos e que hoje está destruído por quase 14 anos de violência. Em Washington, o chairman do Comitê de Forças Armadas do Senado norte-americano, o senador John Warner, republicano da Virgínia, disse que o Senado deveria votar antes que qualquer tropa fosse enviada ao arruinado país na África ocidental.

Taylor, que mal consegue governar sobre um terço da Libéria e é procurado por crimes de guerra por um tribunal internacional, aceitou uma oferta de asilo de seu colega nigeriano Olusegun Obasanjo, feita em Monróvia neste domingo. Mas ele quer ter certeza de que sua saída será seguida de um processo ordenado de definição da autoridade na Libéria e que sua saída não implicará em caos.

Antes de sua visita à África nesta semana, o presidente norte-americano George W. Bush disse a Taylor que ele deveria renunciar. O ex-senhor da guerra africano havia dito que queria o envio de uma força de paz para o país antes de deixar o governo, para evitar que rebeldes ou seus próprios combatentes entrem em luta pelo poder.

Um porta-voz do comando europeu e norte-americano em Stuttgart disse que uma equipe de entre 10 e 15 especialistas militares seria enviada para a Libéria. Segundo John Tomassi, trata-se de uma equipe de assistência humanitária, que vai relatar a situação para que os comandantes sejam capazes de tomar uma decisão mais acertada sobre o que fazer a seguir.

Os EUA ainda estudam se vão enviar centenas de soldados norte-americanos para a África, 10 anos depois de uma saída sangrenta da Somália. Os países da África ocidental prometeram 3 mil soldados, mas querem que as forças norte-americanas aumentem esse contingente para 5 mil soldados.

Com informações da agência Reuters.

 
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