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Presidente da Libéria impõe condição para abandonar o cargo

Taylor disse que renunciará quando uma força internacional for enviada ao país

Sob pressão do governo norte-americano, o presidente da Libéria, Charles Taylor, disse na sexta, dia 4, que renunciará, mas quer esperar até que uma força internacional seja enviada ao país. O presidente dos Estados Unidos,  George W. Bush, pediu na última quarta, dia 2,  para que Taylor abandonasse o país africano. O governo norte-americano está analisado todas as possibilidades para ajudar a nação a encerrar 14 anos de guerra civil. Nesta semana, a população local se manifestou clamando pela saída do presidente Taylor do cargo.

– Eu acho que é importante que os soldados de uma força de paz cheguem primeiro. Eu não entendo o porquê de os Estados Unidos desejarem que eu saia antes que eles cheguem – disse Taylor em um discurso para líderes religiosos na mansão presidencial na Monróvia.

Os rebeldes que querem depor Taylor controlam mais de metade do país. Taylor emergiu como líder da facção dominante numa guerra que matou mais de 200 mil pessoas na década passada. Em 1997, ele chegou ao poder pelas urnas.

O saldo de vítimas das últimas semanas chega a pelo menos 700 pessoas. Logo após a invasão ocorrida no último dia 25 de rebeldes em Monróvia, o ministro da Saúde da Libéria, Peter Coleman, informou que cerca de 300 civis foram mortos e que mil estão feridos por causa do ataque. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, considera que uma força multinacional é necessária para evitar "uma grande tragédia humanitária''.

As informações são da agência reuters.

 
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