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Bush pede que o presidente da Libéria deixe o país

Levante rebelde contra o governo deixou centenas de mortos

O presidente George W. Bush pediu nesta quarta, dia 2, ao presidente da Libéria, Charles Taylor, que abandone o país africano. O governo norte-americano está estudando todas as possibilidades para ajudar a nação a encerrar 14 anos de guerra civil.

– Uma coisa precisa acontecer – o sr. Taylor precisa deixar o país. A fim de que haja paz e estabilidade na Libéria, Charles Taylor deve partir agora – afirmou Bush na Casa Branca.

Os rebeldes que querem depor Taylor controlam mais de metade do país. Taylor emergiu como líder da facção dominante numa guerra que matou mais de 200 mil pessoas na década passada. Em 1997, ele chegou ao poder pelas urnas.

Ainda hoje, o Papa João Paulo II clamou por ajuda ao país. O pontífice lamentou pelas vítimas do conflito que abala a Libéria. As Nações Unidas, os líderes africanos, a França, a Grã-Bretanha e muitos liberianos querem que os EUA enviem uma tropa de paz ao país, mas os militares norte-americanos.  O porta-voz de Bush, Ari Fleischer, não descartou essa hipótese, mas disse que nenhuma decisão foi tomada.

– A instabilidade política é tal que as pessoas estão em pânico. Mas a boa notícia é que há um cessar-fogo em vigor agora – afirmou Bush, prometendo que seu secretário de Estado, Colin Powell, vai discutir o tema com a ONU.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, considera que uma força multinacional é necessária para evitar "uma grande tragédia humanitária''.

As informações são da Agência Reuters.

 
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