Haiti | 13/01/2010 20h26min
Foi com a ajuda de um telefone via satélite que o capitão da Brigada Militar Ricardo Freitas da Silva conseguiu avisar a mulher que estava bem. Enviado para uma missão no Haiti em agosto de 2008, o gaúcho de Porto Alegre trabalha como oficial regional das Nações Unidas e está lotado na cidade de Gonaïves, na região norte do país.
- Logo depois do impacto, que as notícias começaram a se espalhar, todos corremos para o telefone para poder falar, nem que fosse um segundo, que estávamos vivos, estávamos bem -, contou.
Ouça o áudio da entrevista do capitão Ricardo Freitas da Silva:
No momento do terremoto, o capitão estava em uma viagem, retornando à base onde atua
e, "por sorte, não sentiu nada":
- Eu estava em uma área de colinas. Se sentisse o tremor,
talvez estivéssemos soterrados. É uma área que parece muito com a RS-122, que leva à Farroupilha.
Moradores da região, no entanto, sentiram os tremores e houve um alerta de tsunami. Nesta quarta, escolas ficaram fechadas devido a fissuras nas estruturas.
- Quando cheguei na base fui informado do que tinha acontecido e começamos as reuniões de coordenação porque a capital, Porto Príncipe, não tinha mais capacidade de coordenar nada ou de conseguir suporte. O caminho é inverso. As regiões estão ajudando a capital para que possam socorrer os feridos -, relata o gaúcho.
Freitas tinha previsão de sair do Haiti no final do próximo mês, mas não sabe o que vai acontecer:
- Agora, tudo se complica. Estamos bloqueados aqui. O aeroporto se rompeu e o que está funcionando são apenas órgão humanitários, de entrega de material. Então, eu vou esperar.
Sobre o clima na nação caribenha, o capitão observa:
- Foi um dia difícil. Estamos consternados com a situação e trabalhando
forte.
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