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Bush anuncia fim das principais operações militares no Iraque

Foco das atividades passa agora para a reconstrução do país árabe

A bordo do porta-aviões Abraham Lincoln, que se dirige para a base naval de San Diego, na Califórnia, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou às 18h (22h em Brasília) desta quinta, dia 1º, o fim das principais operações militares no Iraque, 42 dias depois de declarar o início da guerra no país árabe.

Durante seu discurso de 25 minutos, Bush afirmou que a derrubada de Saddam Hussein representa um "avanço crucial" na guerra contra o terrorismo, e que a democratização do Iraque "levará tempo, mas cada esforço é valioso". O pronunciamento marca a mudança do foco das operações para a reconstrução do país.

– Nós temos um trabalho difícil para fazer (...) A transição de uma ditadura para a democracia levará tempo, mas cada esforço é valioso. Nossa coalizão permanecerá até que nosso trabalho seja concluídom – disse ele.

Bush não proclamou a vitória dos EUA nem o final legal da guerra. Se os Estados Unidos declarassem o final formal da guerra, como potência ocupante, estaria obrigada pela Convenção de Genebra a libertar os prisioneiros de guerra e encerrar as buscas contra dirigentes do deposto governo de Saddam Hussein.

Trajando uniforme completo de piloto, incluindo o capacete, Bush fez uma aterrissagem histórica no porta-aviões Abraham Lincoln a bordo de um avião S-3B Viking, pilotado por dois oficiais da marinha. O presidente foi recebido pelos comandantes do navio antes de saudar os cerca de 5 mil membros da tripulação, com os quais fez algumas brincadeiras e tirou fotos.

O Abraham Lincoln deve chegar na manhã desta sexta à base de San Diego para descarregar seus aviões antes de prosseguir até Everett, no Estado de Washington, onde fica sua base habitual.

Em outra antiga frente de batalha, o Afeganistão, os EUA encerraram formalmente as principais operações de combate, entrando em um período de estabilidade e reconstrução. O anúncio foi feito por Rumsfeld em Cabul, capital afegã, depois de conversar com líderes locais, incluindo o presidente Hamid Karzai, e com líderes da coalizão liderada pelos EUA, que caçam remanescentes do deposto regime do Talibã e da Al-Qaeda. Mais de 7 mil soldados americanos – parte de uma força internacional de mais de 12 mil pessoas – permanecem no Afeganistão 18 meses depois de uma campanha de fortes bombardeios ter ajudado a derrubar o Talibã do poder.

 
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