| 03/06/2009 11h39min
Cartazes contra o governo Yeda foram colocados em frente à Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira. O objetivo é fazer pressão sobre os deputados para que assinem a lista para abertura de CPI proposta para averiguar informações de corrupção dentro do governo.
— Estamos de vigília desde ontem e até quinta para fazer pressão nos deputados para garantir 19 assinaturas para a CPI. Não entendemos por que não instalar uma CPI — afirmou a presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira.
O Cpers é uma das entidades organizadoras do protesto e pretende se reunir hoje com a bancada do PDT para pedir assinaturas pela abertura da CPI. Um painel foi montado para mostrar quem assinou ou não a lista.
Rejane citou a pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. O estudo aponta rejeição recorde a um governador no Brasil. O governo de Yeda Crusius é considerado ruim ou péssimo por 51% dos entrevistados. Além disso, 57%
disseram acreditar em corrupção no
governo estadual — desse total, 70% defendem o impeachment de Yeda.
— O Rio Grande do Sul vive um processo de corrupção — afirmou a dirigente.
O líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Adilson Troca, explicou o protesto como sendo uma manifestação política. Segundo ele, os integrantes do protesto têm compromisso partidário. Sobre a pesquisa do Datafolha, comentou tratar-se de uma análise sobre "um momento político".
— Se fosse sobre a gestão da governadora, certamente seria aprovada. O governo honra os compromissos do Estado e tirou-o do buraco — disse Troca.
O deputado tucano citou ainda que pesquisa e manifestação são táticas da oposição contra o governo que estão funcionando.
— É uma tática de bater, bater, bater, e está dando resultado político.
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