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 | 03/03/2009 15h42min

Governo ainda não contestou denúncias do PSOL, diz Pedro Ruas

Vereador considera a morte de Marcelo Cavalcante suspeita

Doze dias após a apresentação pelo PSOL, sem provas, de nove denúncias contra o governo Yeda, o vereador Pedro Ruas afirmou, em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, que o partido ainda não foi contestado:

— Naquele mesmo dia, em uma reunião de mais de três horas da governadora, seu conselho político e secretariado, apresentaram ao final uma nota, com todo o respeito, ridícula, pois não negava, não contestava nenhuma das afirmações graves, pesadas. Não houve, em nenhum momento, contestação. De ninguém. Até hoje, a governadora, o seu conselho e secretariado, não negou estas acusações. Ela nunca disse que era mentira. Por uma regra elementar de processo civil ou penal, a ausência de contestação, de negativa, equivale a uma confissão.

Segundo Ruas, as provas estão no processo e, portanto, estão seguras.

O vereador explicou que o partido trabalhava na investigação praticamente cerca de 1 ano de 10 meses, nas denúncias da Operação Rodin e de irregularidades na compra da casa da governadora.

— Ao final do ano passado, nós soubemos que haveria em andamento um processo de delação premiada do Lair Ferst (réu na Operação Rodin) com relação a fatos ou provas que ele teria. Isto é confirmado.

Segundo Ruas, o PSOL tinha condições de apresentar as denúncias ao final de janeiro, informando quais eram as provas as quais ele garante que alguns integrantes do PSOL viram. Porém aguardavam fechar o processo de delação de Ferst e, neste meio tempo, receberam a informação de que haveria um processo de delação premiada do ex-assessor do governo do Estado, Marcelo Cavalcante, que acabou falecendo antes de prestar o depoimento.

— Quando houve a tragédia da morte do Marcelo Cavalcante, nós antecipamos em uma coletiva na nossa sede, com a nossa cara. Nós nos apresentamos, e mostramos exatamente o que eram as provas. Das 28 que compunham o conjunto da delação premiada nós apresentamos nove que selecionamos. Dissemos quais eram e onde estavam — afirmou Ruas

O vereador explicou que, pela informação obtida pelo PSOL, Lair Ferst já entregou o material que tinha aos procuradores da República, e este deve estar no juizado de Santa Maria.

Ruas afirmou ainda considerar a morte de Cavalcante suspeita:

— É uma morte conveniente, que lembra a morte do PC Farias.

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