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 | 10/02/2009 00h24min

Obama diz que pacote econômico corrigirá erros da era Bush

Presidente americano destacou a "falta de consistência e clareza" do governo anterior

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que o plano de resgate financeiro que seu Governo anunciará nesta terça-feira corrigirá os "erros" da intervenção no sistema bancário feita por seu antecessor, George W. Bush.

Em sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu a chefia de Estado, em 20 de janeiro, Obama reiterou que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, mostrará nesta terça "planos claros e específicos para aumentar o crédito".

Segundo Obama, Geithner explicará como o governo usará os US$ 350 bilhões restantes do fundo de resgate financeiro de US$ 700 bilhões aprovado pelo Congresso no ano passado, ainda durante o mandato de Bush. Obama disse que seu programa corrigirá erros como a "falta de consistência e clareza" da iniciativa durante o governo Bush, que usou o dinheiro para comprar ações nos bancos e dar empréstimos ao setor automotivo.

Segundo Obama, a ajuda que se dará aos bancos estará condicionada a que limitem a compensação de seus executivos e a outras restrições que visarão a evitar gastos exorbitantes e desnecessários. Obama destacou que o pacote econômico terá um importante componente dirigido ao mercado imobiliário, que conforme lembrou, é a origem da crise.

Como haviam antecipado membros da Casa Branca, o programa usará entre US$ 50 e US$ 100 bilhões para ajudar proprietários de casas a evitar despejos. Fora isso, estabelecerá um sistema para que os bancos se desfaçam dos títulos de má qualidade que prejudicam suas contas. O governo também dará incentivos aos investidores para que comprem esses títulos.

Segundo a imprensa local, o governo também ampliaria um programa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que atualmente financia a compra de empréstimos automotivos, estudantis e de cartões de crédito, para dar liquidez aos mercados de forma direta, sem passar por bancos privados. Por isso, acredita-se que o banco central americano entraria também no mercado de hipotecas.

EFE
 
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