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 | 09/02/2009 22h12min

Senado americano vota nesta terça-feira pacote de estímulo à economia

Com 61 votos a favor e 36 contra, Casa aprovou a votação definitiva do plano

Atualizada às 22h30min

O Senado americano decidiu nesta segunda-feira que amanhã votará o plano de US$ 829 bilhões lançado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para estimular a economia, apesar das contínuas objeções dos republicanos, que tacham o pacote de ineficaz.

Com 61 votos a favor e 36 contra, o Senado aprovou a votação definitiva do plano, que depois, numa sessão conjunta, terá seu texto harmonizado com o que foi aprovado na Câmara de Representantes em 28 de janeiro.

A previsão é que até sexta-feira, no máximo, o pacote seja enviado a Obama para ser sancionado.

Agilidade

Antes de o procedimento de amanhã ter sido aprovado, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, pediu aos republicanos que permitissem agilização da votação final do plano econômico, dada a gravidade da crise econômica. 

— Todos esses milhões de americanos que estão sem trabalho... Todas essas famílias que estão lutando para não perderem suas casas e fazendo todo o possível para fazer seus salários renderem... Todos eles merecem ouvir cinco palavras do Congresso: a ajuda está a caminho — declarou Reid.

No entanto, o líder democrata reconheceu que o projeto de lei em análise no Senado não é o remédio para todos os males que afligem os Estados Unidos.

Esse não é um problema que será resolvido "num dia ou numa semana com apenas uma lei", esclareceu Reid, ao destacar que "a recuperação vai demorar" e que o trabalho do Congresso está apenas começando.

Por sua vez, o senador Edward Kennedy ressaltou que a classe política não precisa de mais indicadores econômicos para perceber a seriedade da crise, haja vista os 598 mil empregos perdidos em janeiro, que, segundo disse, confirma que a economia americana "permanece em queda livre".

Embora um grupo bipartidário tenha conseguido reduzir o valor original do projeto de lei, ao diminuir parte de seu componente fiscal, o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, disse que o texto "não foi melhorado o suficiente para conseguir um amplo apoio" de seu partido no Senado.

EFE
 
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