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 | 25/01/2009 21h

Boca-de-urna aponta vitória do "Sim" em referendo contitucional na Bolívia

Jornais apontam que aproximadamente 60% dos eleitores querem uma nova Carta Magna

Pesquisas de boca-de-urna divulgadas duas horas após o início da contagem dos votos do referendo constitucional da Bolívia apontam uma vitória do "Sim", indicando que o país vai adotar a nova Carta Magna proposta pelo governo do presidente Evo Morales.

Segundo as pesquisas divulgadas por algumas das principais redes de TV da Bolívia (PAT, Unitel e rede UNO), a nova Constituição teve apoio de aproximadamente 60% dos eleitores. A agência de notícias Reuters disse que o resultado ainda não é oficial, mas que o "Sim" lidera a apuração dos votos. A agência faz referência à boca-de-urna da TV ATB, que funciona como uma espécie de contagem rápida dos votos e dá vantagem de pouco mais de um ponto percentual para o "Sim" (50,6 contra 49,4).

Segundo o jornal "El Deber", publicado na região de Santa Cruz de La Sierra (que faz oposição ao presidente e teve campanha contra a mudança constitucional), a nova Carta teve apoio de 60% da população, e foi acolhida especialmente nos departamentos de La Paz (77% a favor), Oruro e Potosi (ambos com 73% a favor da mudança).

Santa Cruz e Beni, regiões que buscam maior autonomia nacionalmente, tiveram a maior rejeição à reforma. A nova Carta, segundo as pesquisas, também foi rejeitada em Tarija e Pando.

Votação

As mesas de votação do referendo boliviano para aprovar a nova Constituição do país começaram a encerrar suas atividades às 16h (18h em Brasília) deste domingo, dando início imediato à contagem dos cerca de 3,8 milhões de votos.

O processo eleitoral para aprovar ou rejeitar o texto da nova Carta Magna boliviana, além de definir a extensão máxima das propriedades rurais no país, foi concluído após oito horas initerruptas de votação.

A jornada eleitoral transcorreu sem problemas, de acordo com um informe do ministro do governo, Alfredo Rada, encarregado da segurança interna. Foram registrados apenas pequenos incidentes de indução ao voto.

EFE
Jorge Abrego, EFE / 

Morales convocou os bolivianos a votarem
Foto:  Jorge Abrego, EFE


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