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 | 14/01/2009 13h58min

Mais de mil palestinos morreram na ofensiva israelense em Gaza

Só nesta terça-feira, bombardeios fizeram 26 vítimas

Atualizada às 15h16min

Mais de mil palestinos morreram, a metade deles civis, e 4,6 mil ficaram feridos nos 19 dias da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

O balanço de vítimas fatais palestinas por causa da operação israelense superou as mil pessoas depois que 26 perderam a vida nesta terça-feira em bombardeios e confrontos armados na Faixa de Gaza, principalmente no norte e no leste da Cidade de Gaza, segundo o responsável do serviço de emergência no local, Muawiya Hassanein.

Cinco dos mortos pertenciam à família Ashur, cuja casa no campo de refugiados de Beit Lahia, no norte de Gaza, foi atingida por cinco projéteis disparados por um tanque, disseram testemunhas.

Além disso, dezenas de projéteis foram lançados no leste do campo de refugiados de Jabalya — onde morreram duas mulheres civis — e na Cidade de Gaza.

Outros dois civis que morreram eram pedestres que foram atingidos por uma bomba do exército israelense quando se encontravam em uma das principais ruas da cidade de Rafah, no sul de Gaza.

Pelo menos quatro dos mortos eram milicianos, precisamento dos Comitês Populares da Resistência e dos braços armados do Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, e da Jihad Islâmica, as Brigadas de Jerusalém afirmaram os três grupos em diferentes panfletos.

A aviação israelense lançou também dezenas de bombas de fumaça no centro da Cidade de Gaza, segundo emissoras de rádio locais. Além disso, caças-bombardeiros F-16 destruíram com mísseis o principal cemitério da Cidade de Gaza, situado no bairro de Sheik Raduan.

Neste contexto, o responsável do serviço de águas de Gaza, Monzer Shublaq, advertiu hoje que cerca de 800 mil pessoas, a metade da população do território palestino, estão sem água desde o início da ofensiva.

Shublaq citou dois motivos para a crise da água: "o primeiro é que os tanques israelenses destruíram os principais encanamentos que fornecem água a grandes zonas de Gaza e, o segundo, a falta de entrada de combustível derivado do petróleo que impede o bombeamento de água".

O funcionário disse que 40% das fontes de água não estão funcionando e que só são extraídos cerca de 100 mil metros cúbicos diários, frente aos 220 mil antes da ofensiva.

Confira a linha do tempo do conflito na Faixa de Gaza e vídeos com análises:

EFE
 
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