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 | 20/12/2008 14h15min

Japão aprova verba extra de US$ 54 bilhões para estimular economia

Liberação do dinheiro terá de passar pelo Parlamento do país, em janeiro

O governo japonês aprovou neste sábado uma verba extra de US$ 54 bilhões (cerca de 4,8 trihões de ienes) para ajudar a economia do país, que está perto de cair em uma profunda recessão por conta da crise que afeta a economia mundial. O plano do governo japonês é submeter a proposta ao Parlamento no dia 5 de janeiro, sem garantias de aprovação, uma vez que há divisão dentro da Casa e analistas põem em dúvida a eficácia de um novo pacote em estimular a economia. As informações são do site G1.

O valor extra será usado, segundo informações do governo japonês, para financiar ajudas financeiras, incentivar a criação de empregos e para outras medidas econômicas.

— Quero um orçamento audicioso e prático que tem o objetivo de recuperar a economia e assegurar o padrão de vida das pessoas — disse o primeiro-ministro Taro Aso, em comunicado.

O plano vem um dia depois de o Banco Central japonês ter reduzido a taxa de juro no país de 0,3% para 0,1% ao ano e de o governo ter admitido que a economia do país terá expansão zero no próximo ano fiscal (que começa em abril de 2009 e vai até março de 2010).

Mais gastos

O Ministério das Finanças japonês anunciou um orçamento provisório para o governo que vai atingir 88,5 trilhões de ienes nos 12 meses entre abril de 2009 e março de 2010, desistindo de seu caráter de contenção de gastos governamentais em meio à crise financeira. Analistas avaliam, porém, que está levando tempo demais para o Japão pôr em prática as medidas de estímulo.

— O problema é que está levando mais de cinco meses para Aso pôr em prática suas medidas econômicas em um momento em que as condições econômicas estão mudando muito — afirmou Takahide Kiuchi, economista sênior da Nomura Securities.

O valor de 4,8 trilhões de ienes anunciado neste sábado extra deve ajudar a financiar esses novos gastos do governo, que se somarão a outros dois pacotes econômicos já anunciados pelo primeiro-ministro, um deles de 27 trilhões de ienes e outro de 43 trilhões de ienes.

Entenda a crise:

 
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