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 | 19/12/2008 14h51min

GM e Chrysler agradecem ajuda de US$ 17,4 bilhões a Bush

Ford não solicitou ajuda financeira, mas pediu a Washington uma linha de crédito de até US$ 9 bilhões

Os dois maiores fabricantes americanos de automóveis (General Motors e Chrysler) agradeceram a concessão de US$ 17,4 bilhões em ajudas federais anunciados nesta sexta-feira pelo presidente George W. Bush e se comprometeram a aproveitar a oportunidade para se reestruturarem.

"Agradecemos que o presidente tenha estendido uma ponte financeira neste momento crítico para o setor americano do automóvel e a economia de nossa nação. Esta ação ajuda a manter muitos empregos e apóia a manutenção das operações da GM e seus numerosos provedores, concessionários e pequenas empresas que dependem de nós em todo o país" assinalou General Motors, em comunicado emitido instantes após Bush terminar seu anúncio.

A Chrysler, que como a GM necessita de bilhões de dólares de forma imediata para manter suas operações, expressou também sua satisfação com a decisão da Casa Branca. Seu presidente, Bob Nardelli, agradeceu "em nome dos homens e mulheres da Chrysler" à administração do presidente Bush e ao Departamento do Tesouro "por sua confiança na companhia".

"Assinamos uma carta de intenções que detalha os requisitos específicos que se devem conseguir", disse Nardelli, acrescentando que "a Chrysler está comprometida a cumprir esses requisitos".

Nardelli também emitiu uma carta aberta a todos os empregados da companhia na qual confirma que Chrysler receberá um empréstimo de US$ 4 bilhões e que antes de 31 de março de 2009 o governo federal tem que aprovar o plano de reestruturação da companhia ou devolver os recursos. Na carta, Nardelli explicou que o grupo Cerberus, acionista majoritário da companhia, "acordou renunciar a qualquer benefício que pudesse criar o empréstimo ponte e qualquer outra ajuda governamental que a companhia possa obter".

Ford, o segundo fabricante de automóveis americano e que não solicitou ajuda financeira a Washington, também expressou sua satisfação pela concessão de ajuda financeira a seus rivais.

"Todos na Ford apreciamos a prudente medida que tomou a administração para responder os problemas no curto prazo de liquidez da GM e Chrysler. O setor do automóvel americano é muito interdependente e a decisão de um de nossos concorrentes teria um efeito dominó que poria em perigo milhões de empregos e danificaria ainda mais a já frágil economia americana", destacou a Ford em comunicado.

A Ford não solicitou ajuda financeira como GM ou Chrysler, mas pediu a Washington uma linha de crédito de até US$ 9 bilhões.

O presidente da Ford, Alan Mulally, afirmou que "para a Ford, a linha de crédito serviria apenas como uma salvaguarda contra a piora das condições".

EFE
 
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