O Ministério Público (MP) denunciou nove pessoas por peculato, peculato tentado e lavagem de dinheiro no caso de suspeita de irregularidades nos contratos da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados (Fenaseg) com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

A investigação da força-tarefa começou por volta do mês de abril com informações colhidas em depoimentos da CPI Detran e enviadas pelo próprio Detran. O anúncio foi feito pelo procurador-geral de Justiça Mauro Renner em coletiva de imprensa na sede do MP, na Capital.

A ação penal, que foi ajuizada na última segunda-feira, tem relação com uma ação civil pública que envolve 11 pessoas (nove pessoas físicas e duas jurídicas por improbidade administrativa) e diz respeito a prestação de serviços na área de multas eletrônicas.

Uma segunda ação civil pública envolve sete pessoas físicas (entre elas o ex-presidente do Detran Carlos Ubiratan dos Santos) e uma jurídica, também por improbidade administrativa, e diz respeito a locações de veículos.

Entre os denunciados, o único que já é réu na Operação Rodin da Polícia Federal é o ex-presidente do Detran Flavio Vaz Netto. O nome dele aparece nas três ações.