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 | 18/12/2008 19h07min

Perdas de Bolsas no mundo somam US$ 31 trilhões desde outubro de 2007

BC aplicou no Brasil US$ 53,4 bilhões para conter a disparada do dólar nos últimos dois meses

Desde outubro do ano passado, em todo o mundo, as Bolsas de Valores vêm sofrendo perdas consideráveis por causa da crise financeira internacional. De acordo com quadro apresentado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, de outubro de 2007 até dezembro deste ano, as perdas somam US$ 31 trilhões.

Em outubro de 2007, as Bolsas de Valores acumulavam riquezas de quase US$ 65 trilhões. Conforme os números apresentados pelo BC no Senado, nos primeiros dez meses de 2007, os resultados de tais instituições foram promissores: o montante de riquezas, em janeiro, era de US$ 50 trilhões e cresceu substancialmente mês a mês, até começar a decair em outubro.

As intervenções governamentais para recapitalização de bancos em nove grandes mercados financeiros, depois de deflagrada a crise, significaram a aplicação de US$ 595 bilhões nos últimos dois meses.

Gastos

Os Estados Unidos gastaram US$ 250 bilhões para irrigar os bancos; a Alemanha, 100 bilhões de euros, a Inglaterra, 50 bilhões de libras, a França, 40 bilhões de euros, a Holanda, 20 bilhões de euros, a Áustria, 15 bilhões de euros, o Qatar, US$ 5,3 bilhões, a Bélgica, 4,7 bilhões de euros, e a Suíça, 6 bilhões de francos.

O presidente do BC, Henrique Meirelles, informou aos senadores que já foram aplicados no Brasil US$ 53,4 bilhões para conter a disparada do dólar, de dois meses para cá, em conseqüência da crise financeira mundial. Desse total, US$ 28,9 bilhões foram colocados no mercado em forma de títulos cambiais para resgate futuro, tendo sido lançadas outras linhas de recompra no valor de US$ 10,8 bilhões.

Das reservas externas, foram usados US$ 9,4 bilhões. Foram movimentados no mercado de câmbio no período US$ 2,4 bilhões advindos do comércio exterior, e o Banco Central obteve ganhos de US$ 1,5 bilhão com o adiamento da rolagem de contratos de câmbio (swaps reversos).


Entenda a crise:

AGÊNCIA BRASIL
 
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