Notícias

 | 13/11/2008 07h39min

Barril da Opep é negociado abaixo dos US$ 50 pela primeira vez em quase dois anos

Barril segue tendência de perdas

O barril da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) marcou na quarta-feira um novo pico em sua tendência de perdas, ao ser negociado a US$ 49,94 por barril e ficar abaixo da marca dos US$ 50 pela primeira vez há 22 meses. Segundo o Secretariado do cartel informou hoje, em Viena, o preço do barril caiu US$ 2,30 ontem a respeito do dia anterior.

A marca de US$ 49,94 por barril é a primeira cotação abaixo de US$ 50 desde 23 de janeiro do ano passado. A nova queda do barril da Opep aconteceu em paralelo às quedas de 5,3% e de 6% dos petróleos de referência nos Estados Unidos e na Europa. Os dados sobre a queda da demanda ganharam reforço com a notícia de que a produção industrial da China teve crescimento anual de 8,2% em outubro, mais de três pontos abaixo dos números de setembro.

Esse dado, o pior dos últimos sete anos, mostra que até o gigante asiático, que lidera o empurrão do aumento do consumo de petróleo, reduzirá o crescimento da demanda. Os mercados esperam agora pelo relatório mensal da Agência Internacional da Energia (AIE), no qual deve revisar para baixo a previsão de demanda, devido ao esfriamento da economia nos países mais desenvolvidos.

Os mercados temem, principalmente, que os EUA - principal consumidor do mundo - entre em recessão e reduza seu consumo de combustível, o que provocaria o aumento das reservas, com a conseqüente tendência de queda dos preços.
Diante desta situação, a Opep poderia definir em sua reunião de 17 de dezembro, em
Argel, um novo corte de produção, para reforçar a redução de 1,5 milhão de barris diários aprovada em reunião de emergência em 24 de outubro, e que começou a ser aplicada em 1º de novembro.

Entenda a crise

relatório mensal da Agência Internacional da Energia (AIE), no qual deve revisar para baixo a previsão de demanda, devido ao esfriamento da economia nos países mais desenvolvidos.

Os mercados temem, principalmente, que os EUA - principal consumidor do mundo - entre em recessão e reduza seu consumo de combustível, o que provocaria o aumento das reservas, com a conseqüente tendência de queda dos preços.
Diante desta situação, a Opep poderia definir em sua reunião de 17 de dezembro, em
Argel, um novo corte de produção, para reforçar a redução de 1,5 milhão de barris diários aprovada em reunião de emergência em 24 de outubro, e que começou a ser aplicada em 1º de novembro.

Entenda a crise

EFE
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.