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 | 04/11/2008 18h23min

Fusão de bancos e bolsas dos EUA fazem Bovespa fechar em alta de 5,24%

O Ibovespa registrou hoje a maior pontuação em três semanas, 40.254 pontos

Atualizada às 18h36min

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte alta de 5,24% nesta terça-feira, dia de eleições nos Estados Unidos e de novas repercussões no mercado sobre o anúncio da fusão entre Itaú e Unibanco, que criará um "megabanco" brasileiro, que será o nono maior das Américas.

O índice Ibovespa fechou aos 40.254 pontos — oscilou entre 38.356 e 41.002. O Ibovespa registrou a maior pontuação em três semanas. Depois da virada de terça-feira passada, a bolsa já subiu 36,76%. Em seis pregões, recuou em apenas um e, mesmo assim, por motivo de realização de lucros. O giro total hoje foi de cerca de R$ 5,480 bilhões, com 364.187 negócios.

Entre as principais empresas negociadas na Bovespa, destaque para a Petrobras, que fechou em alta de cerca de 8,5%. Gerdau, BM&F Bovespa, Nossa Caixa e Banco do Brasil também subiam acima de 10%. A ação PN do Itaú — que anunciou na véspera a fusão com o Unibanco — teve alta de 4,7%, enquanto as "units" do Unibanco registraram ganhos de 4,9%.

Outro fator que colaborou positivamente para o pregão da Bovespa no dia foi o anúncio de que a Aracruz praticamente zerou sua exposição em derivativos cambiais. A empresa anunciou um acordo com bancos neste sentido, e aumentou o prejuízo sofrido com as operações de R$ 1,95 bilhão para R$ 2,13 bilhões.

A Bolsa de Nova York abriu em alta no dia da eleição presidencial americana, em um mercado impaciente para que se defina quem será o novo chefe de Estado. O Dow Jones — referência para Wall Street — ganhava 3,80% às 16h50min (horário de Brasília), enquanto o indicador de tecnologia Nasdaq subia 2,95%, no mesmo horário.

Indicadores

Nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um crescimento de 10% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, no faturamento das empresas do setor.

O forte crescimento, de acordo com nota da CNI, mostra que a crise financeira internacional, que se agravou no mês passado a partir da concordata do banco Lehman Brothers, no dia 15 do mês passado, ainda não atingiu o setor.

"Após movimento de acomodação em agosto, a indústria de transformação voltou a registrar intenso crescimento em setembro, mantendo, assim, a tendência de expansão da atividade industrial", informou a CNI, em comunicado.

A produção da indústria brasileira registrou crescimento de 1,7% no mês de setembro, considerando os dados com ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, a alta em setembro compensou a retração do mês anterior, de 1,2%, segundo dados revisados pelo instituto. A CNI também havia registrado baixa no faturamento do segmento em agosto. As informações são do site G1.

Entenda a crise 

 

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