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 | 04/11/2008 15h34min

Crise financeira deve atrasar licitação do trem-bala entre Rio e São Paulo

Em princípio, o empreendimento custaria entre U$10 bilhões e U$15 bilhões

A licitação para construção do trem de alta velocidade, que circulará entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, prevista para 2009, deve atrasar. Para o subsecretário de Transportes do Rio, Delmo Pinho, a crise financeira mundial pode atrapalhar os planos do governo e adiar por um ano a concorrência.

— Não acho despropositado dizer que esse projeto pode ser licitado para concessão em 2010. Evidentemente, as condições internacionais não são exatamente iguais às do começo do ano, e o mundo inteiro está se reprogramando — disse Pinho nesta terça-feira, durante abordagem sobre o trem de alta velocidade, na Associação Comercial do Rio.

Segundo o subsecretário, a licitação também depende de estudos preliminares sobre o trajeto e os investimentos necessários ao empreendimento, que estão a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em princípio, o empreendimento custaria entre U$10 bilhões e U$15 bilhões.

— Tem que recalcular. Tem uma variação do dólar agora.

Pinho informou que o trem fará paradas intermediárias entre São Paulo e Rio. Há possibilidade de estações nas cidades de Volta Redonda, no Rio, e São José dos Campos, em São Paulo.

— Um trem pode contar com seis partidas por hora, por exemplo. Quatro (partidas) serão entre Rio e São Paulo direto e duas com paradas. Ainda não se chegou a uma conclusão sobre nenhuma das paradas. Isso são indicativos para o concessionário, que, em função da rentabilidade do negócio, pode definir por uma parada ou por outra. Isso também não quer dizer que daqui a 10 anos não possamos ter duas ou três paradas no Rio — explicou.

Por enquanto, informou Pinho, só está definido que, no Rio, o trem-bala partirá da estação Barão de Mauá, na região da Leopoldina, e que haverá estações intermediárias entre as duas capitais.

— Isso é o que está certo e líquido. O resto dependerá do estudo do BNDES e do interesse da futura concessionária — acrescentou.

Entenda a crise 

 

AGÊNCIA BRASIL
 
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