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 | 05/06/2008 13h39min

Inflação para famílias de baixa renda acelera e fica em 1,38% em maio

Economista estima que IPC-C1 continue em alta

A inflação para as famílias brasileiras que ganham entre um e 2,5 salários mínimos mensais (de R$ 415 a R$ 1.037) foi de 1,38% em maio, contra 0,97% em abril. A taxa, divulgada nesta quinta-feira, dia 5, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), é o resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1).

Os alimentos, que correspondem a 40% no cálculo do IPC-C1, foram os responsáveis pela maior contribuição na elevação do índice.

O  economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas, estima que o IPC-C1 deve continuar apresentando altas. O preço do feijão, considerado um dos vilões da inflação no ano passado e que vinha apresentando uma desaceleração, começou a subir no final de maio.

– Isso deve estar ocorrendo devido à possibilidade de redução da safra, por causa da aproximação do inverno – avaliou.

André Braz destacou ainda aumento de preços em itens importantes para o consumo das famílias, como carnes, arroz, pães e biscoitos. O economista acredita, no entanto, na possibilidade de queda nos preços dos derivados do trigo, devido à expectativa de uma safra internacional maior e aos cortes de impostos por parte do governo brasileiro.

De acordo com a FGV, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em maio foi de 0,87%.

AGÊNCIA BRASIL
 
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