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 | 03/06/2008 13h07min

Sarkozy defende incentivo à agricultura dos países em desenvolvimento

Durante conferência da ONU, presidente francês propôs criação de grupo de cientistas para segurança alimentar

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu durante todo o seu discurso na cúpula de segurança alimentar da Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO), nesta terça-feira, dia 3, a necessidade de incentivar a agricultura local dos países em desenvolvimento. Segundo ele, a segurança alimentar nos países em desenvolvimento deve ser alcançada com o incentivo às agriculturas locais e a ajuda para que estas sejam modernas, o que é "a única solução duradoura e responsável", embora seja a que mais demande trabalho.

Sarkozy também propôs a criação de um grupo internacional de cientistas de todo o mundo para estabelecer um diagnóstico objetivo sobre a situação de segurança alimentar. O grupo internacional de cientistas proposto pelo presidente francês teria como função estabelecer um diagnóstico objetivo sobre a situação de segurança alimentar mundial, analisar a evolução dessa questão por áreas e produtos e alertar para os riscos de crise.

O conjunto de especialistas seria um dos pilares de outra das propostas de Sarkozy: a criação de uma Parceria mundial para a Alimentação e a Agricultura, que inclua um grupo dedicado a definir uma estratégia mundial para garantir a segurança alimentar e uma facilidade financeira internacional.

O presidente francês dedicou-se também a destacar a importância do desenvolvimento rural e da agricultura local nos países pobres para fazer frente à alta de preço dos produtos agrícolas e garantir a segurança alimentar.

– Não haverá paz nem estabilidade se todos os recursos necessários a favor do desenvolvimento da agricultura local dos países mais pobres não forem garantidos. Isso deve ser uma prioridade absoluta – disse.

O chefe de Estado francês dispensou seu discurso escrito e fez uma versão reduzida do mesmo, depois que o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pediu aos oradores que demorassem no máximo cinco minutos em seus pronunciamentos. Sarkozy brincou então e disse que havia esquecido "do terceiro desafio": o de falar do problema da fome no mundo em apenas cinco minutos.

AGÊNCIA EFE
 
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