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 | 03/06/2008 12h57min

Países agroexportadores criticam legislação agrícola dos Estados Unidos

Grupo que inclui Brasil diz que se faz necessário concluir Rodada de Doha

Diferentes grupos de países exportadores agrícolas e em desenvolvimento criticaram nesta terça-feira, dia 3, na Organização Mundial do Comércio (OMC) a legislação agrícola aprovada recentemente pelo Congresso dos Estados Unidos, com a qual prolonga as milionárias subvenções a seus produtores.

O grupo de Cairns - integrado também pelo Brasil -, que reúne cerca de 20 países exportadores agrícolas, denunciou o "impacto negativo" dessas ajudas financiadas pelo Tesouro Público e que "contradizem o mandato da Rodada de Doha", negociada na OMC com o objetivo de liberalizar o comércio mundial.

“O fracasso do Congresso americano de aproveitar a receita recorde dos agricultores devido à alta dos preços dos alimentos e de tomar medidas rumo a uma política mais orientada pelo mercado coloca em evidência a necessidade de concluir a Rodada de Doha", afirmou esse grupo de países em comunicado.

Além de Brasil, Argentina, Austrália, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Filipinas, Guatemala, Indonésia, Paquistão, Paraguai e Uruguai são alguns dos países que integram o grupo de Cairns.

O Grupo dos Vinte (G20), liderado por Brasil e Índia, disse que essa situação "cria as condições para a reforma" do comércio mundial agrícola.

Além disso, responsabilizou a lei agrícola dos EUA de "perpetuar as distorções no mercado agrícola entre países ricos e pobres".

AGÊNCIA BRASIL
 
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