Dois promotores gaúchos estão no Rio de Janeiro cumprindo mandados de busca e apreensão na sede da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e de uma empresa que firmou convênio suspeito com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para fornecimento de equipamentos, na gestão de Flavio Vaz Netto, um dos denunciados pela fraude milionária da autarquia. Outros dois locais estão sendo alvo de buscas do Ministério Público Estadual, a Tops Consultoria Empresarial, em Porto Alegre, e outro em Alvorada.

O objetivo é apreender, especialmente, documentos que possam contribuir na investigação referente ao destino do dinheiro que a Fenaseg repassava à autarquia. Há suspeitas de que os valores — em torno de R$ 10 milhões ano — eram desviados. A Tops Consultoria teria sido beneficiada em um contrato para a para a compra de smart phones – um celular com tecnologia GSM, palm top integrado e outras funcionalidades que possibilitam a consulta de veículos e condutores em tempo real no sistema informatizado do Detran.

A investigação teve início pelo Ministério Público depois que a Polícia Federal desencadeou a Operação Rodin, em novembro.