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 | 26/05/2008 20h27min

Caso Detran: juíza anuncia nesta terça-feira se aceita ou não denúncia do MPF

Às 14h, Simone Barbisan Fortes dá uma coletiva para comunicar sua decisão sobre indiciados na fraude

Jaqueline Silveira  |  jaqueline.silveira@diariosm.com.br

A força-tarefa organizada pela juíza Simone Barbisan Fortes para fazer a digitalização das 50 caixas e mais de 30 volumes de documentos que fazem parte da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) com base na Operação Rodin terminou os trabalhos nesta segunda-feira. A juíza Simone irá anunciar na terça-feira se aceita ou não a denúncia em entrevista coletiva às 14h na 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria.

Há mais de uma semana, 16 pessoas, integrantes da 3ª Vara Federal e de outras varas, trabalhavam no processo. Agora, o próximo passo é a montagem de todo o material digitalizado. Os quatro agentes especiais de segurança da Justiça Federal, que estão em Santa Maria desde o dia 15 de maio, continuarão cuidando da papelada até o fim da montagem da documentação.

No dia 15 de maio, o MPF denunciou 44 pessoas por suspeita de envolvimento na fraude em contratos da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e da Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) gaúcho. Dos 44 suspeitos, 22 têm ligação com Santa Maria.

Dos 39 indiciados pela Polícia Federal (PF) no dia 13 de março, dois não foram incluídos na lista de denunciados do MPF. Em contrapartida, os procuradores incluíram entre os denunciados sete nomes que tinham ficado de fora do indiciamento da polícia.

Ainda nesta terça-feira, Simone deverá divulgar o calendário de depoimentos dos suspeitos que virarem réus. Além disso, a juíza deverá anunciar sua decisão sobre o pedido feito pelos procuradores da República ao encaminharem a denúncia à Justiça Federal: a suspensão do sigilo que protege informações (dados financeiros, bancários e fiscais e escutas telefônicas) contidas no processo.

O Ministério Público Federal argumenta que a população tem direito de conhecer os detalhes do esquema. Se a juíza aceitar o pedido dos procuradores, o cidadão poderá entender melhor como ocorreu a fraude e o papel de cada um dos suspeitos. Até agora, as investigações ocorreram em segredo de Justiça.

 
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