| 26/05/2008 19h03min
Em depoimento à CPI do Detran nesta segunda-feira, por volta das 18h15min, o consultor de empresas Lair Ferst afirmou que tem provas contra a Fundação Carlos Chagas. Ferst disse que e fundação também terceirizava os serviços quando era contratada pelo Detran.
O empresário indicou a empresa WG Consultores como prestadora de serviços à Carlos Chagas em tarefas ligadas diretamente ao objeto do contrato, como a correção das provas dos candidatos a motoristas. Inquirido pelo deputado Cassiá Carpes (PTB) se ele teria as denúncias documentadas, Ferst respondeu que sim e que entregaria após o depoimento.
De acordo com ele, a Carlos Chagas não só terceirizava mão-de-obra como também o próprio objeto do contrato, "coisa que a Fatec não fez". Segundo Ferst, o sigilo dos exames era responsabilidade do contratado.
— A Carlos Chagas emprestava o nome e a folha de pagamento. O presidente da Fundação
(Rubens Murillo Marques, que depôs na CPI no dia 31
de março) prestou depoimento falso.
Para Ferst, os fatos revelados poderão resultar na anulação de todos os exames feitos na época. O depoimento de Ferst, indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal, teve início às 16h50min.
Em seu depoimento, o deputado José Otávio Germano já havia sugerido que a CPI investigasse a Carlos Chagas.
Leia a reportagem completa em ZH desta terça-feira.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.