| 29/04/2008 19h20min
O preço do barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) caiu nesta terça-feira US$ 3,12 (2,6%), e ficou em US$ 115,63, em um dia no qual o dólar se fortaleceu e os operadores esperam para ver se as reservas da commodity subiram nos Estados Unidos.
Os contratos de gasolina para entrega em maio fecharam ao redor de US$ 0,09 mais baratos que no dia anterior, a US$ 2,9392 o galão (3,78 litros). O gasóleo de calefação para esse mês terminou a US$ 3,2465 o galão, US$ 0,05 a menos que na segunda-feira. Os contratos de gás natural para junho ficaram a US$ 10,84 por mil metros cúbicos, US$ 0,48 a menos que no pregão anterior.
Os operadores nova-iorquinos colheram hoje lucro após dois pregões consecutivos em alta e de o barril de WTI ser negociado a um recorde histórico de US$ 119,93 na segunda-feira.
A queda coincidiu hoje com um fortalecimento do dólar frente ao euro e a outras divisas e também com notícias alusivas ao reatamento da transposição
de petróleo em um sistema da
companhia British Petroleum (BP), que tinha paralisado a atividade por causa de um conflito trabalhista em uma refinaria da Escócia.
Os operadores nova-iorquinos ficarão hoje à espera de conhecer na quarta-feira os dados mais recentes de reservas de petróleo e de combustíveis nos Estados Unidos, assim como outros relativos à atividade das refinarias e ao nível de demanda, o que pode definir a direção dos preços durante o resto da semana.
Os analistas prevêem um aumento de mais de um milhão de barris em reservas de petróleo e uma redução menor nas reservas de gasolina.
Na venda ao varejo nos EUA, os preços do galão de gasolina e de diesel se mantinham hoje em níveis históricos, em US$ 3,60 e US$ 4,24 respectivamente, segundo dados divulgados pela associação automobilista AAA.
Bush
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse hoje durante uma entrevista coletiva que a principal razão
por trás dos elevados preços da gasolina é que a "a produção global de
petróleo não caminha a par com uma crescente demanda".
Bush criticou o Congresso por sua reiterada oposição a aprovar iniciativas que permitam aumentar a produção petrolífera neste país e construir mais refinarias, entre outras medidas que poderiam aliviar a forte tendência de alta dos preços da energia.
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