| 29/04/2008 10h01min
Fabricantes de eletrodomésticos e de eletroportáteis já admitem que pretendem reajustar preços de seus produtos ao consumidor por causa do aumento da cotação do aço. Com isso, reforçam as pressões sobre a inflação, até agora concentradas nos alimentos. Desde o começo do ano, as siderúrgicas pleiteiam aumentos de até 25% no preço, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Os fornecedores atribuem o aumento de preço da matéria-prima à elevação da cotação do minério de ferro.
— É inevitável que o reajuste do aço leve a uma rodada de aumentos de preços dos produtos — afirma o presidente da Eletros, Lourival Kiçula. Ele pondera que o repasse vai depender da estrutura de custo de cada fabricante. Mas o aço é a matéria-prima básica para fabricação de geladeiras, fogões, máquinas de lavar, assim como para a produção de vários eletroportáteis.
José Drummond, presidente da Unidade de Eletrodomésticos da Whirpool na América Latina,
confirma as pressões de
custos em razão da elevação dos preços do aço. Ele diz que existe uma defasagem entre os custos e o preço final e reafirma a necessidade de aumentos. Só não informa o porcentual de correção de preços e quando os aumentos entrarão em vigor.
Dona das marcas Brastemp e Consul, a Whirpool lidera as vendas de eletrodomésticos da linha branca — geladeiras, fogões e máquinas de lavar — no mercado brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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