Ao reconhecer que o encontro com o empresário Lair Ferst, indiciado na Operação Rodin, foi inoportuno, o secretário do Planejamento, Ariosto Culau, contou que a governadora Yeda Crusius o aconselhou a assumir e comentar o encontro.

— A primeira coisa que eu poderia fazer era ligar para a governadora. A governadora foi afirmativa ao dizer para eu ser transparente, que eu não tinha nada a esconder. Ela depositou total confiança em mim — disse em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, quando também afirmou que não cogitou pedir o afastamento do cargo.

O secretário foi flagrado tomando chope com Ferst em um restaurante do Shopping Total, em Porto Alegre, horas após ter comandado o anúncio do rompimento do contrato do Detran com a Fundae e outras medidas para sanear a autarquia.

"Admito a minha ingenuidade"

Ariosto contou que encontrou-se ao acaso com o indiciado e que teria permanecido cerca de 40 minutos conversando com ele. O secretário assumiu o erro do encontro:

— Admito a minha ingenuidade política. Eu não tenho nada a esconder. Só negaria a minha amizade se tivesse algo a esconder — frisou.

O secretário disse ser amigo de Ferst e que separa a sua vida pessoal da pública.

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