Apesar de ter anunciado na quinta-feira o rompimento com a Fundação para o Desenvolvimento e o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), apenas nesta sexta-feira a entidade será comunicada da rescisão. A fundação é apontada como uma das empresas envolvidas na fraude do Detran que teria desviado mais de R$ 40 milhões.

Em 30 dias, uma nova instituição será responsável por elaborar e aplicar os exames para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação no Estado. Durante esse período, A Fundae terá que continuar prestando o serviço. Pelo contrato, a fundação teria mais 18 meses de serviço ao Estado.

Yeda anunciou a criação de uma comissão que irá elaborar o edital de concorrência pública para selecionar a nova executora das provas. A previsão é de que a licitação seja concluída em 90 dias. Para que o serviço não corresse risco de ser suspenso no período entre o fim do contrato com a Fundae e o começo dos trabalhos da vencedora da licitação, o governo reconheceu a necessidade de uma alternativa emergencial.

O governo aposta que a nova concorrência poderá diminuir os custos da carteira. A própria Fundae poderá voltar a executar os exames no Estado. Ariosto Culau, secretário do Planejamento, afirmou que a entidade não está impedida de participar da seleção, que terá como critérios básicos o menor preço e a qualificação dos serviços. Nos bastidores, é dada como certa a possibilidade da fundação participar da concorrência, pelo alto valor do contrato.

Ministério Público de Contas considera provável a exclusão da fundação