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 | 14/04/2008 19h

Ex-presidente da Fatec diz que seu cargo era figurativo

Quem mandava na fundação era o secretário-executivo, Silvestre Selhorst

Em seu depoimento à CPI do Detran nesta segunda-feira, na Assembléia Legislativa (AL), em Porto Alegre, o ex-presidente da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fatec) Luiz Carlos de Pellegrini deixou claro que seu cargo era figurativo, de acordo com os integrantes da comissão. Quem tinha poder mesmo, segundo os deputados, era o ex-secretário-executivo da fundação Silvestre Selhorst e o presidente da Comissão Permanente de Vestibular (Coperves) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) — instituição ligada à Fatec —, Dario Trevisan.

A CPI apurou que o rompimento do contrato da Fatec e sua troca pela Fundae se deu por causa de multas trabalhistas. O prejuízo seria de R$ 6 milhões. Trevisan fazia pressão sobre os participantes das fraudes no Detran, anunciando que a Fatec entraria em colapso por causa das dívidas, conforme as declarações de Pellegrini.

Em 9 de maio de 2007, o depoente esteve em Porto Alegre a convite de Ferdinando Fernandes, da Pensant Consultores, para um encontro com o então presidente do Detran, Flávio Vaz Netto. Outros presentes eram Selhorst e o secretário de Governo de Canoas, Francisco Fraga. Este falava em nome do governo, apontou Pellegrini. A deputada Stela Farias (PT) comentou que o depoimento foi valioso.

— É a comprovação de que (os envolvidos na fraude) se encontravam fortuitamente (na AL).

RÁDIO GAÚCHA
 Genaro Joner  / 

Luiz Carlos de Pellegrini depôs nesta segunda-feira na CPI do Detran
Foto:  Genaro Joner


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