Representantes do governo, dos sindicatos dos produtores de açúcar e álcool e das federações dos plantadores de cana-de-açúcar reuniram-se com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, nesta quarta, dia 5, em Brasília. O objetivo do encontro foi estreitar o diálogo entre governo e setor privado no estabelecimento de políticas públicas e estratégicas para o etanol.

Na reunião, representantes do setor cobraram esclarecimentos sobre o zoneamento agricola da cana-de-açúcar que está sendo feito pelo Ministério da Agricultura e previsto para junho do ano que vem. A preocupação do setor é com a rigidez do zoneamento. Nas áreas em que não serão estimuladas as plantações poderão ocorrer problemas econômicos

Para os produtores do Nordeste  a preocupação é se a orientação do governo for para não plantar cana em áreas com declividade acima de 12%.

– A industria da cana não quer uma definição sobre onde se deve plantar cana para alimento ou energia – afirmou Pedro nogueira, integrante do Sindicado das Indústrias do Açúcar e do Álcool de Alagoas.

No zonemento que será apresentado serão apontadas as areas que possuem condições climáticas adequadas, as que tem restrições ecológicas, como é o caso da Amazonia, do pantanal e de reservas indigenas e também áreas onde o governo pretende estimular a produção, como áreas degradadas e pastagens.