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 | 05/12/2007 19h33min

Exportações de suco de laranja estão em alta

Vendas ao exterior devem fechar o ano com um crescimento de 7% em relação a 2006

Luciane kohlmann  |  luciane.kohlmann@canalrural.com.br

A falta de chuvas causou uma quebra de safra de pelo menos 10% nos pomares de São Paulo, o maior produtor de suco de laranja do mundo. Mas a grande preocupação do setor é o greening, doença que está se alastrando pelo Estado.

– O greening é um problema estrutural, é complicado porque é uma doença que já atinge 34% dos pomares, e na região central do Estado já passa de 50%. É uma doença que inviabiliza a atividade – disse Edemerval Garcia, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus).

Mesmo com problemas, a produção de laranja ficou estável em relação ao ano passado. Foram cerca de 360 milhões de caixas da fruta este ano.

Já as exportações apresentaram uma leve alta. Passaram de 1,3 milhão de toneladas para 1,4 milhão de toneladas de suco.

A produção de citrus vem crescendo no país. Além de São Paulo, a citricultura já está presente nos Estados do Pará, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São Paulo produz 1,3 milhão de toneladas de suco. E os demais Estados, 100 mil toneladas.

– Outros Estados da Federação, do Rio Grande do Sul até Sergipe, e até o Pará estão desenvolvendo uma citricultura própria muito forte, que não são semelhantes a de São Paulo, não irão substituí-lo, mas na soma delas já resultou em 100 mil toneladas de suco exportado este ano, o que é 7% da produção nacional, o que é um recorde – disse Garcia.
 
E as perspectivas para a próxima safra são otimistas. A Abecitrus acredita que o aumento da eficiência no campo, na indústria e no sistema logístico deve confirmar o suco brasileiro como o mais competitivo do mundo.

Hoje, a cada dez copos consumidos no mundo, oito são brasileiros. E a previsão é ampliar ainda mais este mercado.
 
– É uma demanda que cresce na Europa Oriental, que cresce na América Latina, que cresce no Brasil de uma forma extraordinária, que cresce na áfrica, cresce no sudeste da Ásia. Então não é um crescimento vegetativo, é um trabalho da indústria brasileira em busca de mercados – disse o presidente da Abecitros.

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