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Netanyahu pode ser novo chefe da diplomacia de Israel

O ex-premier que defende a adoção de medidas mais duras no combate o levante palestino, Benjamin Netanyahu, deve voltar ao poder como chefe da diplomacia de Israel, em substituição ao ex-chanceler Shimon Peres. Adversário do atual premier, Ariel Sharon, dentro do partido Likud, Bibi – como Netanyahu é chamado – pediu um encontro neste domingo, 3 de novembro, para responder ao convite feito nesta sexta.

O nome de Netanyahu, de 53 anos, que já acusou Sharon de não usar a tática correta para conter a revolta palestina, já vinha sendo cotado para o posto, depois que o Partido Trabalhista de Peres deixou a coalizão governista esta semana. Sharon, que reuniu-se nesta sexta com Netanyahu, pediu a Bibi para fazer parte do governo de acordo com os princípios estabelecidos em 2001, quando o atual premier assumiu a liderança do governo. Os princípios referidos por Sharon incluem a promessa de não construir novos assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Sharon vem tentando montar uma coalizão para sustentar seu governo, que ficou com apenas 55 cadeiras das 120 do parlamento com a saída do Partido Trabalhista. Ele deve tentar preencher o vazio com partidos direitistas e ultranacionalistas.

Na última quarta, a coalizão ampla liderada por Sharon ruiu depois de o Partido Trabalhista ter discordado da previsão de gastos do governo com os assentamentos judaicos em territórios palestinos. Os ultranacionalistas, contrários a trocar as áreas ocupadas pela paz e defensores da permanência definitiva dos israelenses nos territórios palestinos, estão entre os parceiros cortejados por Sharon. Uma guinada à direita na liderança israelense deve prejudicar os esforços da comunidade internacional para colocar fim aos conflitos violentos na região, mais freqüentes depois do início, em setembro de 2000, do levante palestino contra a ocupação israelense. Caso consiga formar uma base de apoio parlamentar, mesmo que pequena, Sharon conseguiria evitar a convocação de eleições antecipadas.

montar uma coalizão para sustentar seu governo, que ficou com apenas 55 cadeiras das 120 do parlamento com a saída do Partido Trabalhista. Ele deve tentar preencher o vazio com partidos direitistas e ultranacionalistas.

Na última quarta, a coalizão ampla liderada por Sharon ruiu depois de o Partido Trabalhista ter discordado da previsão de gastos do governo com os assentamentos judaicos em territórios palestinos. Os ultranacionalistas, contrários a trocar as áreas ocupadas pela paz e defensores da permanência definitiva dos israelenses nos territórios palestinos, estão entre os parceiros cortejados por Sharon. Uma guinada à direita na liderança israelense deve prejudicar os esforços da comunidade internacional para colocar fim aos conflitos violentos na região, mais freqüentes depois do início, em setembro de 2000, do levante palestino contra a ocupação israelense. Caso consiga formar uma base de apoio parlamentar, mesmo que pequena, Sharon conseguiria evitar a convocação de eleições antecipadas.

 
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