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Bush visita locais dos ataques e promete vingar mortes

Casa Branca está sob forte vigilância, e o vice-presidente Dick Cheney está em local de segurança

O presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu na quarta-feira vingar as vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001. Ele participou de cerimônias nos três locais dos ataques, inclusive na área rural da Pensilvânia onde um avião sequestrado caiu supostamente depois que os reféns a bordo se rebelaram para evitar que ele se chocasse contra algum alvo importante.

Bush viu em silêncio uma coroa de flores brancas e vermelhas ser depositada no local onde o vôo 93 caiu a uma velocidade de 920 quilômetros por hora, matando todos os 40 ocupantes. O presidente costuma se referir aos passageiros daquele vôo como os primeiros heróis da guerra norte-americana contra o terrorismo.

Horas antes, na cerimônia do Pentágono (onde outro avião sequestrado foi jogado), Bush prometeu derrotar os fanáticos que provocaram a morte de 3.025 pessoas ao transformar quatro aviões comerciais em mísseis.

– A morte de inocentes não pode ser explicada, só superada. E, apesar de terem morrido em uma tragédia, não morreram em vã. Hoje lembramos cada vida. Voltamos a dedicar este orgulhoso símbolo. E renovamos nosso compromisso de vencer a guerra que começou aqui – disse Bush em frente à parede, já reconstruída, da ala oeste do Pentágono.

Depois do 11 de setembro, os Estados Unidos se voltaram contra o Afeganistão, onde deveriam caçar a rede Al Qaeda, acusada pelos ataques, e o regime Taliban, que dava proteção ao grupo. O Taliban foi derrubado, alguns integrantes da Al Qaeda foram capturados, mas o paradeiro do líder Osama bin Laden, o homem mais procurado pelos EUA, ainda é desconhecido.

O dia do presidente começou com uma pequena cerimônia religiosa privada e deveria terminar com um discurso pela TV, em horário nobre, tendo como fundo a estátua da Liberdade.

– Enquanto terroristas e ditadores tramam contra nossas vidas e nossa liberdade, eles sofrerão a oposição do Exército, da Marinha, da Guarda Costeira, da Força Aérea e dos marines dos Estados Unidos – disse Bush sob o aplauso de militares, parlamentares, diplomatas e parentes de vítimas.

Com a cabeça baixa e a expressão sóbria, Bush já havia marcado a data com um minuto de silêncio da Casa Branca, que nesta quarta está sob um esquema de segurança que incluiu atiradores de elite e baterias antiaéreas espalhadas pela capital, além do "desaparecimento'' do vice-presidente Dick Cheney, mantido em local desconhecido por motivos de segurança.

Apertando levemente a mão de sua mulher, Laura, Bush comandou às 8h46, no momento do impacto do primeiro avião contra o World Trade Center, uma pomposa cerimônia na Casa Branca.

Durante a missa da manhã, o reverendo Luis Leon disse a Bush e a mais de cem convidados que "eles podem ter nos ensanguentado, mas não nos derrubaram''. No meio da cerimônia, Bush e Laura subiram ao altar para acender velas.

Mike Segar  / Reuters

Marco Zero: população de NY presta homenagens às vítimas do 11 de setembro
Foto:  Mike Segar  /  Reuters


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