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 | 11/09/2002 09h59min

Grã-Bretanha lembra mortos do 11 de setembro

O principal aliado dos EUA, a Grã-Bretanha, lembrou na quarta-feira a perda de pessoas de nacionalidade britânica nos ataques de 11 de setembro e ergueu um muro de segurança ao redor da capital do país, Londres, para evitar uma ação semelhante ali. Enquanto policiais montavam guarda em estradas ao redor da cidade e vigiavam alvos em potencial, como a embaixada norte-americana, milhares participavam das homenagens às vítimas.

Alguns dos parentes dos 67 britânicos mortos (o maior número de vítimas entre os estrangeiros) foram para Nova York, enquanto outros preferiram passar o dia em casa. A rainha Elizabeth II conduziu as cerimônias.

– Cada pessoa que perdemos naquele dia era alguém muito especial: um filho, uma filha, um pai, uma mãe, um marido, uma mulher, uma pessoa amada ou um amigo importante – declarou a monarca.

As vítimas britânicas, em sua maioria funcionários de empresas do setor financeiro, morreram quando aviões de passageiros sequestrados foram jogados contra o World Trade Center (em Nova York) há exatamente um ano. Na embaixada norte-americana, uma bandeira rasgada e suja da Grã-Bretanha, tirada do local em que ficavam as torres, foi entregue a autoridades do país europeu como símbolo do agradecimento dos EUA pelo apoio recebido após o 11 de setembro.

Em declarações dadas na véspera da data, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, pediu que os britânicos "lembrassem e homenageassem os mortos'' do ``pior ato terrorista da história.'' Vários líderes britânicos pretendiam se juntar ao embaixador dos EUA, William Farish, na catedral de S. Paul's numa ceremônia à qual compareceriam mais de 600 parentes das vítimas britânicas.

Blair tornou-se bastante popular nos Estados Unidos e mantém hoje uma relação próxima com o presidente norte-americano, George W. Bush. A postura dele, de outro lado, aumentou a possibilidade de o país europeu ser alvo de uma ação terrorista. Apenas nas ruas de Londres, foram colocados cerca de 28 mil policiais no dia em que os ataques completaram um ano. As informações são da agência Reuters.

 
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