O presidente Saddam Hussein disse nesta quarta, dia 4, que os iraquianos não querem uma guerra com os Estados Unidos. Apesar disso, ele prometeu que, se obrigada, sua nação derrotaria qualquer ação militar norte-americana para tirá-lo do poder. Saddam afirmou que "se Deus escolher que nós temos que lutar, não iremos desapontá-lo". Durante encontro com parlamentares árabes reunidos em Bagdá, o líder iraquiano ainda informou que os contra-ataques serão "de uma maneira que iria agradar a vocês e aborrecer inimigos."

Saddam dissera anteriormente que o Iraque queria uma solução global para sua crise com os EUA, baseada nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O presidente norte-americano George W. Bush fez da "mudança de regime" em Bagdá uma prioridade do seu mandato. Bush disse na quarta-feira que iria pedir a líderes mundiais na próxima semana, nas Nações Unidas, para que reconhecessem que Saddam está enganando o mundo sobre a questão das armas de destruição em massa.

Bush deve encontrar o premiê britânico Tony Blair no sábado em Camp David para discutir a ameaça imposta pelo Iraque e estará no telefone com líderes da China, Rússia e França. Ele também irá participar de reunião com o premiê canadense Jean Chretien. Há anos, o Iraque vem dizendo que as armas foram destruídas e se recusa a permitir o retorno dos inspetores de armas da Oranização das Nações Unidas (ONU) até que a organização suspenda sanções impostas ao país. As informações são da Reuters.