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 | 26/07/2002 08h51min

Tropas israelenses entram Gaza para destruir supostas fábricas de armas

Forças israelenses invadiram a Cidade de Gaza nesta sexta-feira, dia 26, e destruíram supostas fábricas de armas, segundo o Exército. Quatro palestinos ficaram feridos na incursão, a primeira realizada na cidade desde o bombardeio que matou 15 pessoas na terça-feira e provocou forte condenação internacional.

Três violentas explosões chacoalharam a área antes que os tanques se retirassem para a zona sob ocupação israelense, a três quilômetros. O Exército disse que nesses prédios os militantes produziam mísseis Qassam e dezenas de morteiros e foguetes, que nos últimos dias atingiram alvos israelenses próximos à Faixa de Gaza.

Horas depois da demolição, os palestinos lançaram um foguete antitanque contra um ônibus israelense, perto do assentamento judaico de Netzarim, também na Faixa de Gaza. Não houve vítimas.

Em Qalqilya, na Cisjordânia, um palestino foi morto a tiros, segundo um parente, por uma bala perdida disparada por tropas israelenses que revistavam casas em busca de ativistas.

Sobre as demolições em Gaza, o Exército disse que encontrou 22 oficinas de fabricação de armas nos três edifícios. O dono dos prédios, Ramzi Abu Laben, disse não saber nada a respeito da construção de mísseis e morteiros ali.

Os palestinos começaram na quinta-feira a vingança contra o bombardeio a Gaza, que matou um líder do Hamas e nove crianças. Atiradores assassinaram o rabino Elimelech Shapira, 43, que trabalhava em um assentamento perto de Qalqilya. Outro homem foi ferido na emboscada.

Dois grupos reivindicaram a autoria do atentado. Um deles, a Frente do Exército Popular-Batalhões do Retorno, prometeu atentados contra o primeiro-ministro Ariel Sharon e seu antecessor, Ehud Barak, a quem chamou de "criminosos de guerra''.

As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligadas à facção Fatah, do líder Yasser Arafat, também admitiram participação na emboscada. O Hamas prometeu matar centenas de israelenses em vingança contra o bombardeio a seu líder em Gaza. Com informações da Agência Reuters.

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